"Aquele que quiser vir após mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo e venha." Ao contrário do que muitas vezes pensamos, servir a Deus é muito mais do que seguir regras básicas de religiosidade. Servir a Deus é servir a Deus. Não se pode servir a dois senhores ao mesmo tempo, logo, não podemos servir a nós mesmos e a Deus. Servir a Deus é pagar o preço para sentir Sua amável presença... é despir-se dia após dia de si mesmo. Despir-se não apenas com palavras, mas com toda vida, com circuncisão de coração. Precisamos ser circuncisos em nossas almas, no mais profundo do nosso ser, renunciar tudo aquilo que nos enche, nos faz grandes e satisfeitos, mas que ao mesmo tempo nos afasta de Deus. Necessitamos descobrir nossos altares de veneração ao deus "Eu", e derrubar cada um deles. Arrependamo-nos por isso, choremos tristemente até sermos vazios de nós mesmos. Constranjamos-nos até o ponto de nunca mais querermos reconstruir nossos altares.
Auto-renúncia é sofrimento, é cruz, é dor, é não querer querer, é lutar consigo mesmo, é sentir-se ser desmanchado, esvair-se de si mesmo e se sentir meio perdido, meio sem chão(é perder seu próprio chão)...
Sabemos que Cristo morreu e ressuscitou “Para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha vida eterna”(João 3:15). Todavia, nos esquecemos que algumas páginas depois disso está escrito: "E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressurgiu” (2 Co.5:15). PARA QUE NÃO VIVAM MAIS PARA SI! Fazemos algumas coisas e esquecemos as outras, fragmentamos as ordenanças de Deus, mas não deixamos as Suas promessas. As promessas, queremos todas, da cruz só levamos os pregos...
A presença de Deus vai além de qualquer "tesouro", ela é eterna. O que é a nossa vida terrena se comparada à eternidade? Ajuntemos tesouros no céu, porque tudo aqui é passageiro.
